Para João, décimos de segundo representam a barreira
para que ele se torne campeão.
Para o Pedro, dois passos vagarosos podem representar
mais que os décimos de segundos do João.
Para José, duas braçadas representam a meta para
alcançar o primeiro lugar.
Para a Amélia, duas braçadas representam a esperança
de uma recuperação.
Para Júlio, segurar o lápis representa uma satisfação.
Para o Marcos, segurar o lápis representa uma
superação.
Para o Valdir, ouvir os pássaros representa uma
curtição.
Para André, ouvir os pássaros representa muito mais
que uma emoção.
Para a Simone, pronunciar um nome representa uma ação
como outra qualquer.
Para o Paulo, pronunciar um nome representa esforço e
muita dedicação.
Para a Ana, ler foi fácil de aprender.
Para o José, ler foi difícil de aprender.
Para
a Carla, leitura representa prazer, conhecimento e emoção.
Para
Vânia, leitura representa prazer, conhecimento e emoção, mas é preciso os
óculos colocar.
Para
o Márcio, leitura representa prazer, conhecimento e emoção, mas é preciso
livros convertidos para os dedos sobre o relevo Braille correr.
O
que pode ser simples para você, pode representar, para muitas pessoas, a
vitória de um esforço fenomenal.
MAZZARO, José Luiz. Parece,
mas não é!. 6. ed. Brasília: Editora LGE, 2010. p. 40.
Como educadores precisamos observar e
conhecer melhor os limites e a forma como nossos alunos aprendem, pois a
aprendizagem depende muito da maneira como nos é ensinado. Refletir a prática
pedagógica no cotidiano é fundamental porque não poderemos dar conta da
dificuldade dos outros, se antes, não conseguirmos tomar consciência e controle
das nossas próprias dificuldades. Cada estudante é um ser único com seu ritmo
próprio de aprender.