Dialogar, verbo tão simples de pronunciar, mas tão difícil de operacionalizar. Dialogar não é conversar, falar coisas triviais, emitir sons. Dialogar é cruzar mundos, penetrar na intimidade, segredar experiências. Um homem inteligente não tem medo de falar de si mesmo e declarar seus sentimentos. Sabe que desenvolver sensibilidade não diminui sua masculinidade, ao contrário, a enriquece.
Na mente da maioria dos homens há mais fantasmas do que imagina nossa psicologia, mais até do que em muitos filmes de terror: o fantasma do radicalismo, do machismo, do medo de elogiar, de falar de amor, de reconhecer seus erros, de cobrar muito de si e dos outros, da necessidade neurótica de poder. Homens inteligentes praticam o autodiálogo, pois, sem o autodiálogo, não há como se conhecer e, sem se conhecer, não há como superar seus fantasmas, não há como desenvolver um Eu capaz de ser autor da sua história.
CURY, Augusto. Mulheres inteligentes, relações saudáveis. São Paulo: Editora Academia de Inteligência, 2011. p. 141.
EM TODA E EM QUALQUER RELAÇÃO HUMANA O DIÁLOGO É
FUNDAMENTAL
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